Mediterrâneo

Em dezembro passado, MSF viu-se obrigada a encerrar as atividades de busca e salvamento no mar Mediterrâneo depois de meses tentando voltar a atuar com o navio Aquarius, mantido em parceria com a organização não governamental SOS Méditerranée. Esse foi o resultado de uma campanha liderada pelo governo italiano e apoiada por outros países da União Europeia para deslegitimar a assistência às pessoas em situação de risco na rota mais mortal do mundo. Como última cartada, autoridades italianas pediram a apreensão do navio, acusado injustamente de descartar de forma irregular resíduos das pessoas resgatadas. Antes disso, a Itália já havia pressionado países como o Panamá para que não cedessem o uso de sua bandeira, essencial para que um navio tenha autorização para navegar. Desde 2015, MSF ajudou a resgatar aproximadamente 80 mil pessoas. Em 2018, mais de 2 mil pessoas se afogaram tentando atravessar o Mediterrâneo.

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