Seis anos de uma guerra brutal e incansável

À medida que a guerra na Síria entra em seu sétimo ano, milhões de civis continuam vivendo as consequências do conflito causador de uma longa e complexa crise humanitária. Homens, mulheres e crianças que permanecem no país enfrentam bombardeios indiscriminados e acesso extremamente limitado ao essencial, como água, alimentos, abrigo e cuidados de saúde.

Foto: KARAM ALMASRI

 

A violência modificou drasticamente a oferta de assistência médica: hoje, alguns serviços são oferecidos em locais subterrâneos; faltam suprimentos e equipamentos; ataques aéreos impedem a realização de campanhas de vacinação; e há lacunas na provisão de cuidados de saúde mental e reprodutiva e tratamento de doenças crônicas.

Foto: KARAM ALMASRI

 

Estima-se que 15 mil médicos – quase metade do número de profissionais que havia na Síria antes do conflito – tenham fugido do país. Apesar da violência constante, MSF continua operando diretamente quatro instalações de saúde no norte da Síria e alguns hospitais no sul, além de apoiar mais de 150 instalações médicas em todo o país.

Foto: KARAM ALMASRI

 

Contudo, a capacidade de resposta limitada dessas instalações não as permite atender, por exemplo, demandas cirúrgicas vitais de pessoas feridas pela violência. Diante de tamanhas necessidades, MSF reitera seu pedido aos grupos beligerantes para que permitam o acesso de organizações humanitárias à Síria, possibilitando a oferta de assistência às milhões de vítimas da guerra.

Foto: Alessio Mamo/ MSF

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