Rep. Centro-Africana Iêmen Síria

Países em conflito estão entre aqueles que mais precisaram da ação de MSF em 2018

REP. CENTRO-AFRICANA (RCA)

Ano em que MSF trabalhou pela primeira vez no país: 1997

852.604 consultas ambulatoriais
546.821 pacientes de malária tratados

Em meio a ataques brutais contra civis, Médicos Sem Fronteiras (MSF) continuou prestando cuidados que salvam vidas na República Centro-Africana (RCA). Até o final de 2018, 650 mil pessoas estavam deslocadas internamente, enquanto o número de refugiados da RCA nos países vizinhos subiu para 575 mil. Nossa capacidade de resposta foi repetidamente prejudicada pela insegurança e por ataques às nossas instalações. No entanto, continuamos mantendo projetos para comunidades locais e deslocadas em oito províncias e na capital, Bangui, fornecendo cuidados primários e de emergência, serviços materno-infantis, cirurgia de traumas e tratamento para malária, HIV e tuberculose. No início do ano, expandimos nosso programa em Paoua, quando confrontos fizeram
com que 90 mil pessoas fugissem de suas casas. Distribuímos água potável, oferecemos cuidados básicos de saúde e realizamos campanhas de vacinação em massa e atividades de vigilância sanitária.

A malária continua a ser a principal causa de morte entre crianças com menos de 5 anos de idade. Quase 547 mil pacientes de malária foram tratados em 2018.

 

IÊMEN

Ano em que MSF trabalhou pela primeira vez no país: 1986

535.634 consultas ambulatoriais

Após quatro anos de guerra, o sistema de saúde iemenita está em ruínas. Médicos Sem Fronteiras (MSF) trabalhou em 13 hospitais e centros de saúde e apoiou mais de 20 centros de saúde em 12 províncias. Abrimos um hospital cirúrgico em Mocha em agosto e realizamos quase 1.300 cirurgias de grande porte até o fim do ano. Os encaminhamentos são feitos para nosso centro de traumas em Aden, onde as equipes de MSF realizaram mais de 6 mil consultas de emergência e realizaram mais de 5.400 cirurgias, 90% delas relacionadas com a violência. Nossas equipes continuaram a trabalhar no hospital Haydan, em Saada, que foi totalmente reconstruído após sua destruição por um ataque aéreo em 2015. Em 11 de junho, um centro de tratamento de cólera de MSF foi bombardeado em Abs. Essa foi a sexta vez que uma instalação da organização foi atingida pelas partes em conflito desde 2015. Além disso, fomos forçados a fechar nossos projetos na província de Ad Dhale depois que nosso alojamento foi atacado com explosivos duas vezes em menos de uma semana.

SÍRIA

Ano em que MSF atuou pela primeira vez no país: 2009

569.300 consultas ambulatoriais

Médicos Sem Fronteiras (MSF) continuou a atuar na Síria, mas nossas atividades foram severamente limitadas pela insegurança e por restrições de acesso. Em áreas onde não era possível a presença direta, mantivemos nosso apoio a distância. Em partes da província de Deir ez-Zor e em Hassakeh e Raqqa, a situação era relativamente calma, e as pessoas anteriormente deslocadas começaram a voltar para casa. Em 2018, MSF era uma das únicas organizações que prestavam assistência médica no interior da cidade de Raqqa. À medida que a batalha pelo leste de Ghouta intensificou-se, lutamos para ajudar as comunidades que estiveram sob cerco por mais de cinco anos. Nas duas primeiras semanas da ofensiva, entre 18 de fevereiro e 3 de março, os hospitais e centros médicos improvisados que MSF apoiava a partir de países vizinhos registraram 4.829 feridos e 1.005 mortos. O afluxo de mortos e feridos continuou, mas a situação tornou-se caótica demais para coletar dados confiáveis depois desse ponto.

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