República Democrática do Congo, Estados Unidos, Haiti, Espanha e Síria

Médicos Sem Fronteiras (MSF) adaptou seus projetos já existentes e atuou em lugares onde nunca havia trabalhado antes para combater o avanço do novo coronavírus. Saiba mais sobre alguns desses projetos.

República Democrática do Congo (RDC)

A RDC é o país em que MSF tem sua maior atuação no mundo. Os projetos já em andamento precisaram ser rapidamente ampliados e adaptados para responder à ameaça representada pela chegada do novo coronavírus. Na capital, Kinshasa, MSF apoiou 50 instalações de saúde para fortalecer medidas de controle e prevenção de infecções. Além de apoiar províncias com a construção de salas de isolamento e análise de exames laboratoriais, a organização produziu milhares de máscaras de
proteção para pacientes e profissionais de saúde.

Estados Unidos

O país mais atingido pela pandemia de COVID-19 — tanto em número de contaminações quanto em número de mortes — foram os Estados Unidos. Embora tenha um sistema de saúde robusto, a falta de acesso universal a ele fez com que MSF iniciasse atividades com foco nas populações mais vulneráveis. A organização trabalhou para melhorar as medidas de prevenção e controle de infecções em instituições que abrigam pessoas em situação de rua em Nova York. No sudoeste do país, ofereceu orientação técnica a autoridades locais e outras organizações que atuam com comunidades nativas americanas, como os indígenas navajos.

Haiti

Além de reorganizar instalações médicas já existentes na capital, Porto Príncipe, para que atendessem a casos de COVID-19, MSF montou um hospital de campanha, que recebeu mais de 150 pacientes em suas três primeiras semanas de atendimento. Em outras áreas do país, apoiou unidades de saúde pública para a instalação de sistemas de triagem e isolamento, além de treinar equipes médicas e realizar atividades de promoção de saúde em rádios e pela internet.

Espanha

Os lares de repouso de idosos foram especialmente afetados no país, o que levantou uma grande preocupação com a saúde dessas pessoas, que têm maior risco de desenvolver sintomas graves da COVID-19. MSF apoiou mais de 500 instituições como essas, isolando os pacientes que haviam contraído a doença e implementando medidas para evitar que o vírus se espalhasse entre os moradores. Na capital, Madri, a organização montou duas unidades de saúde com capacidade para 200 leitos, a fim de diminuir a sobrecarga nos hospitais
da cidade.

Síria

Em diferentes regiões do país, assolado por uma guerra que já dura quase 10 anos, MSF apoiou instalações médicas, treinando equipes locais e criando alas de isolamento. No campo de deslocados internos de Deir Hassan, foram realizadas ações de promoção de saúde, com orientação sobre as medidas de prevenção e controle de infecções e distribuição de kits de higiene, que incluíam sabão, para mais de 6.800 famílias.

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