A resposta de Médicos Sem Fronteiras (MSF) à COVID-19 no Brasil foi focada nas pessoas mais vulneráveis e com maior dificuldade de acesso a cuidados de saúde. Entre esses grupos estão as populações indígenas. MSF apoiou comunidades indígenas em Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima, com atendimento médico, treinamento e atividades de educação em saúde.

 

“Nós estávamos assustados e, de repente, já havia um caso dentro da comunidade. Foi um impacto. Uma semana depois, começaram a morrer nossos parentes.”

Alcery Marques

Alcery Marques é uma liderança da etnia terena e vive em Aldeinha, no Mato Grosso do Sul. Ele mobilizou diferentes caciques da região para impedir o avanço da COVID-19 entre o seu povo. Uma das medidas foi pedir a ajuda de MSF, que trabalhou com clínicas móveis nas aldeias de Aquidauana e Anastácio.

 

Jacir de Souza é uma liderança da etnia macuxi, em Roraima. Ele contraiu COVID-19 e precisou ser internado no hospital de campanha montado na capital, Boa Vista. Lá, foi atendido por profissionais de MSF até receber alta. Isso significou um reencontro com a organização: na década de 1990, ele havia apoiado o projeto de MSF de combate à malária junto à sua comunidade.

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